O Agir segue o Ser – Níveis de Consciência e Liderança

O AGIR SEGUE O SER

Como os Níveis de Consciência determinam a qualidade da Liderança e a sustentabilidade dos resultados.

Luciano Alves Meira 

Muito se tem falado sobre a necessidade de humanização da Liderança para superarmos a arraigada tendência de objetificação e instrumentalização das pessoas que caracteriza o ambiente de trabalho desde os tempos em que Adão e Eva deixaram o paraíso. O tema vai se tornando imperativo para as organizações em geral, menos por razões desinteressadas – preocupação genuína com o crescimento e bem-estar das pessoas – do que pela necessidade de reduzir custos com absenteísmo, rotatividade, falta de engajamento, dificuldade para atrair os talentos das novas gerações etc. 

Neste artigo, procuro demonstrar que a promoção sustentável dessa transformação qualitativa da liderança depende de que as mudanças comportamentais esperadas sejam acompanhadas de um correspondente amadurecimento dos líderes. Procurarei responder de forma sintética às seguintes perguntas: O que são níveis de consciência? Quais são esses níveis segundo pesquisas confiáveis? Como esses níveis impactam o comportamento dos líderes? Como auxiliar um líder a transitar entre níveis preparando-se, assim, para lidar com a crescente complexidade do cenário atual? 

O que são Níveis de Consciência? 

O filósofo norte-americano Ken Wilber prestou-nos um grande serviço ao correlacionar o trabalho de dezenas de estudiosos do desenvolvimento humano, entre os quais Jean Piaget, Jean Gebser, Erik Ericson, Clare Graves, Jane Loevinger, Susanne Cook-Greuter e Robert Kegan, todos eles apontando para conclusões semelhantes a esta: nossa consciência é expansível! Crescer e amadurecer significa abrir nossa capacidade de conhecer e interpretar a realidade por perspectivas que não se encontravam ao nosso alcance anteriormente. 

Não é tão difícil para o leigo em psicologia entender o sentido dessa afirmação porque todos passamos por metamorfoses de valores e de “visão de mundo” à medida em que atravessamos a infância, a adolescência e a juventude, até nos tornarmos adultos. Seria no mínimo estranho se nossas prioridades existenciais fossem as mesmas aos 13 e aos 50 anos de idade. Ninguém sai ileso do choque contra a experiência, dos sucessos e fracassos, da aquisição de saberes, do encontro com o outro, do mergulho no desconhecido. 

Wilber sintetiza assim o processo e suas principais consequências: 

A maioria das pessoas pensa que o que elas veem lá fora é realmente o que está lá fora, e que o mesmo mundo está disponível para todos – tudo o que elas têm de fazer é olhar. Mas o que os estudos de desenvolvimento mostram inequivocamente é que, em cada nível de desenvolvimento, realmente vemos, sentimos e interpretamos o mundo de formas dramaticamente diferentes. 

Embora tenhamos a intuição do potencial expansível de nossa consciência, faltanos um roteiro bem desenhado que apresente os estágios disponíveis para o nosso crescimento. As demandas cada vez mais complexas que recaem sobre os ombros dos líderes requerem deles percepções, posturas, habilidades e tomadas de decisão cada vez mais sofisticadas que vinculem adequadamente as dimensões estratégica, econômica, tecnológica e, principalmente, humana do crescimento organizacional. Não é por acaso que verdadeiros gênios dos negócios têm deixado legados de destruição e sofrimento por onde passam, justamente por não estarem à altura do desafio atual que não é pequeno. 

Precisamos de um mapa abrangente de desenvolvimento da Liderança. Não se trata apenas de estimular esta ou aquela competência em particular, mas de provocar o crescimento do indivíduo na condição de Ser Integral. Santo Agostinho, um dos mais argutos pensadores do autoconhecimento de todos os tempos, afirmava que o agir segue o ser (agere sequitur esse), o que equivale a dizer que o nível de consciência a partir do qual operamos engendra nossas posturas e comportamentos naturalmente, sem necessidade de “adestramento” ou de controles externos. É por isso que o desenvolvimento da consciência é uma experiência libertadora para o líder e seus liderados. 

Quais são os Níveis da Consciência? 

O modelo desenvolvido pelo professor Robert Kegan, psicólogo cognitivo, pesquisador, consultor e Professor de Aprendizagem de Adultos da Harvard University´s Graduate School of Education, é um desses mapas valiosos que deveríamos adquirir com alegria, especialmente se consideramos relevante o tema da Liderança. 

A seguir, apresento os seis estágios de desenvolvimento cognitivo ou níveis de consciência do Ser Humano, tais como descritos na obra do doutor Kegan em seu livro An Everyone Culture. Evitei a literalidade na tradução dos termos, pensando nas diferenças culturais entre o Brasil e os Estados Unidos. Observe o leitor, que a partir do quarto nível ou estágio, os impactos sobre as relações que envolvem a Liderança são, simplesmente, decisivos.

Primeiro nível – A Mente Indiferenciada: 

antes de termos uma consciência individual ou ego pessoal, no primeiro ano de vida, nossa percepção de mundo é explicada como sendo um fenômeno de fusão indiferenciada. Não há o bebê e a mamãe, porque a mamãe, do ponto de vista do bebê, é uma extensão irredutível de si mesmo. Na verdade, para a Mente Indiferenciada, na sua condição de baixa autoconsciência, tudo é extensão do si-mesmo, não somente a mamãe. A jornada de desenvolvimento da consciência está apenas começando. 

Segundo nível – A Mente Reconhecedora: 

a consciência de si, por processos que os neurocientistas como Antonio Damásio começam a desvendar, emerge no segundo ano de vida. Kegan explica que, nessa etapa, as crianças passam a controlar seus reflexos e a reconhecer os objetos externos ao si-mesmo. Nesse caso, já temos um ego ou consciência pessoal mínima que se vai desenvolvendo nas interações com o ambiente. O mundo está todo ele por explorar, por descobrir, e o impulso natural da Mente Reconhecedora é avançar, com aguda curiosidade. Nessa condição, nossas habilidades de relacionamento são ainda rudimentares, e muito de nossa “vida social”, deve-se à imitação, uma função dos nossos “neurônios-espelho”. Nessa fase, afirma outro psicólogo da cognição, o doutor Howard Gardner, também de Harvard, as crianças são naturalmente egocêntricas, o que significa dizer que têm grande dificuldade de aceitar como válidos pontos de vista diferentes dos seus próprios. Elas tendem a projetar suas emoções e suas interpretações da realidade em todos à sua volta. Se o sabor de um alimento é desagradável para ela, deve ser desagradável para todos. Os adultos tentam muitas vezes “alargar” esse reducionismo egocêntrico infantil, orientando as crianças segundo seus critérios mais “abertos”, mas o “crescimento” nesse caso, se é que ele ocorre, é sempre artificial e sujeito à regressão. 

Terceiro nível – A Mente Estruturada: por volta do que se considera a idade escolar (entre 6 e 7 anos), as crianças estão sendo desafiadas a não apenas interagir com o mundo, mas explicá-lo. Alguns pais chamam essa fase de a idade dos porquês. Foi nessa etapa que Einstein ganhou uma bússola do pai e começou a investigar o significado e o funcionamento da lei da gravidade. E mesmo para nós que não somos geniais, é nessa fase que passamos a estruturar nossas mentes para receber e acomodar os frutos de uma nascente racionalidade reflexiva. Em suma, aprendemos a mediar nossas experiências pelo pensamento. Ao mesmo tempo, somos instigados pelas circunstâncias a lidar, pela primeira vez, com as nossas próprias emoções. Lembro-me que, aos 7 anos, senti-me constrangido a não chorar diante de meus colegas de classe. Eu estava longe de saber como lidar adequadamente com minhas emoções (continuo trabalhando nisso aos 59), mas já era obrigado a fazê-lo, ainda que desastradamente. 

Quarto nível – A Mente Socializada: desse ponto em diante, a estruturação cognitiva se consolida aos poucos, até que cheguemos à adolescência que é a transição para a vida adulta. Obviamente, a forma pela qual somos educados por nossos pais e professores, e a influência geral dos ambientes que frequentamos, tem grande influência sobre o quanto de nossos potenciais florescerão no passar dos anos. O cartoon a seguir ironiza uma das falhas típicas de nossa mentalidade educadora: 

Embora todas as dimensões da existência sejam afetadas em cada nível de desenvolvimento, o cerne desse processo se refere à nossa capacidade de vivermos harmoniosamente em sociedade. Como sabemos, a estabilidade das relações sociais depende da aderência das pessoas aos costumes, tradições, convenções, acordos, normas, leis e regulamentos. Uma boa ilustração desse desafio é o que se dá no trânsito de nossas grandes cidades. Sem o conhecimento das regras e sem aderência a elas, o ir e vir de automóveis e pedestres se tornaria caótico e inviável. Qualquer motorista que resolva se rebelar contra as leis de trânsito se tornará um delinquente, convertendo-se em um instrumento de violência nas ruas, e acabará sendo detido e processado pelas autoridades. 

No sistema de Kegan, a etapa de desenvolvimento da consciência em que aprendemos a priorizar a harmonia das vivências sociais, chama-se Mente Socializada. Há, nesse nível, uma forte ênfase em posturas de conformidade em relação às expectativas externas. Os criadores de problema são malvistos, as opiniões divergentes são reprimidas. Questionar o status quo ou pensar de forma independente gera incômodo. Concordar e atender às demandas sem hesitação é tido como sinal de integração e engajamento. E, assim, para resolverem suas necessidades de aceitação e sentirem-se “pertencentes”, as pessoas se submetem a essas expectativas e aprendem a evitar conflitos. 

Aparentemente, é isso o que as organizações mais desejam: ter em seus quadros pessoas disciplinadas e cumpridoras de suas responsabilidades profissionais. Entretanto, as pesquisas demonstram que não é isso o que está ocorrendo nesse nível de consciência, já que o senso de responsabilidade nesses casos é pouco mais que uma máscara mal ajambrada. Diante dos primeiros obstáculos mais sérios, as máscaras caem e tem início o festival de acusações, agressões, lamentações, fugas e desistências. Trata-se de uma configuração problemática para organizações que operam em mares de complexidade, buscando estabelecer culturas de aprimoramento contínuo, crescimento rápido e inovação. 

Especialmente no caso dos líderes, os comportamentos derivados da Mente Socializada se tornam bastante disfuncionais, servindo de fertilizante no pomar da politicagem que, como sabemos, gera frutos azedos e, às vezes, até mesmo podres. Senão vejamos: como estão em busca de sua autoafirmação e ainda carentes de aceitação social, focam muito de suas melhores energias em esforços para não decepcionar quem os pode avaliar ou promover. Tornam-se, em certo grau, reféns das opiniões alheias e reativos aos caprichos das pessoas ao seu redor. Estão sempre tensos, “pisando em ovos”, tentando conciliar suas verdades pessoais com o que “precisa ser dito”, usando a insinceridade ou o silêncio como mecanismos de sobrevivência, e como ninguém tem “nervos de aço”, acabam por assumir posturas de autoritarismo junto aos seus liderados e de vitimização junto aos seus líderes. Quantos gestores em posição tática sabem como mediar adequadamente as demandas da direção organizacional com as expectativas dos membros de suas equipes? 

Os danos e prejuízos que daí decorrem foram bem apresentados e explicados pela Professora Amy C. Edmondson, mais uma pesquisadora e professora de Harvard, em seu livro “A Organização sem Medo”, e também pelo consultor Patrick Lencione, no bestseller “Os 5 Desafios das Equipes”. Pode parecer um paradoxo, mas o resultado de se focar demais na conformidade é perdê-la, juntamente com a capacidade da ousadia. Ao final, temos um ambiente tóxico, de caça às bruxas, com pessoas estressadas ou desanimadas, refratárias ou acomodadas, vivendo no automático para garantir seus salários, tentando se livrar de culpas e responsabilizações. Esse é um retrato deprimente, mas realista, do que se passa em organizações de todas as esferas em nossos dias. 

Quinto nível – A Mente Autoral: para “curar” os ambientes de trabalho, as consultorias de Recursos Humanos prescrevem, na melhor das intenções, programas que estimulam a gestão da cultura, a segurança psicológica, o desenvolvimento de soft skills, a Liderança Positiva, a Liderança Humanizada, as vivências de team building e daí por diante. Nada contra esses conteúdos e metodologias. A nossa empresa de educação – Caminhos Vida Integral – trabalha também com esse tipo de experiências, mas é muito importante aprofundar nossa compreensão sobre o contexto em que essas iniciativas devem ser implementadas, se quisermos que sejam efetivas e sustentáveis. Para começar, não subestimemos o desafio, tomando para nós o sábio conselho que nasceu das vivências brutais de Sir Winston Churchill: 

Não existe erro mais grave na liderança do que alimentar falsas esperanças que logo se desvanecerão. 

Digamos que vigora nesse caso uma “lei da gravidade” que se for ignorada impedirá a nossa evolução, por melhor que sejam nossos programas de T&D. Que lei é essa? A lei do autoconhecimento! Quem não se conhece profundamente não avança além da Mente Socializada. Aceito essa máxima como uma equação do segundo grau da psicologia do desenvolvimento. Somente um mergulho visceral no simesmo e seus mistérios pode nos levar a romper os obstáculos que impedem a transição para o próximo nível que se chama Mente Autoral. 

O filósofo espanhol Ortega y Gasset ensinava que o ser humano somente assume a plenitude de sua capacidade quando adquire consciência clara de si mesmo e de suas circunstâncias. O maior obstáculo neste ponto é que pessoas imaturas simplesmente não se interessam por essa transição, e não há ninguém que as possa obrigar a mudar de ideia. O melhor que podemos fazer é criar estímulos inteligentes, envolventes e bem encadeados que venham a promover a evolução do ser, mas essa é uma tarefa que poucos educadores e gestores de RH conseguem realizar, principalmente porque raramente recebem o apoio estrutural para fazê-lo. Ainda vemos pessoas em postos de “alto comando” que ignoram totalmente o tema do qual estamos tratando aqui, e, por ignorá-lo, não atribuem a ele qualquer relevância, tanto quanto os médicos, até o século XIX, achavam uma grande bobagem e uma perda de tempo ter de lavar as mãos no intervalo entre um procedimento de necropsia e a realização de um parto. Eles não conheciam o poder infectante dos micro-organismos, e tomavam parte ativa na transmissão das doenças. 

Em geral, na ausência de programas bem estruturados, o que faz alguém buscar o autoconhecimento são as próprias circunstâncias trágicas da existência: o fracasso, as perdas, as decepções e os erros pessoais que levam ao “fundo do poço” preparam nosso caminho para o amadurecimento, embora nem mesmo essas condições garantam o despertar da mentalidade e da disposição necessárias ao crescimento. Como educador, entretanto, sigo acreditando no poder da educação, até porque já presenciei, muitas vezes, os belos desdobramentos que ela pode proporcionar. 

Kegan explica que uma Mente Autoral está sempre começando pela autocritica, pela autorregulação e pela autorreflexão, que são vetores apontando para o autoconhecimento e à humildade. Um líder assim, antes de perguntar se as pessoas ao seu redor são confiáveis, perguntará: “Eu tenho sido confiável para elas? O que posso fazer para que os outros encontrem em mim um porto seguro de seu próprio desenvolvimento?” Chamo essa postura de socrática, referindo-me à lendária expressão do filósofo ateniense: “Só sei que nada sei!”. É sob o peso dessa postura aberta e autorreflexiva que os líderes começam a projetar o seu eu autêntico em tudo o que fazem, não mais para agradar os outros ou para exibir seus poderes, mas para serem coerente com seus próprios valores, mesmo que isso tenha um preço a pagar de “perdas” temporárias, de desvantagens imediatas, que se converterão em ganhos duráveis no longo prazo ou nos quais devemos incorrer por ser, simplesmente, a coisa certa a fazer. 

Sabemos que estamos diante de líderes que alcançaram a Mente Autoral porque eles passam a pedir feedback com naturalidade, e gostam de conhecer pontos de vista diferentes dos seus, incluindo o máximo possível de vozes das pessoas à sua volta – especialmente vozes discordantes –, nos processos de tomada de decisão. Também não consideram que o fato de pedir ajuda, de se mostrarem vulneráveis ou se desculparem por erros cometidos seja uma ameaça à força de sua liderança. Ao contrário: sentem-se cada vez mais vinculados às suas equipes pela força da cumplicidade que se estabelece nos momentos de maior fragilidade e incerteza. É um tipo de postura que concilia a flexibilidade mental com o hábito de assumir responsabilidades individuais e coletivas. 

Antes desse estágio, dificilmente um líder se sairá bem em situações que incluem ambiguidade e exigem pensamento sistêmico: sentem-se atormentados diante de situações que envolvem polaridades irredutíveis do tipo: propósito versus lucratividade ou alto desempenho das equipes versus qualidade de vida dos seus membros… Na impossibilidade de manterem o equilíbrio dinâmico dessas tensões, o que lhes ocorre? Regressões comportamentais!Mesmo depois de terem feito cursos e vivências sobre o tema, ao se depararem com demandas aparentemente contraditórias, caem no exagero do polo que lhes parece mais familiar. 

Sexto nível – Mente Autotransformadora: Conforme o que já ficou implícito, nossos níveis de consciência são acompanhados de um correspondente sistema de valores. Assim, na Mente Socializada, os valores prioritários derivam de uma necessidade vital de provarmos as nossas capacidades e qualidades pessoais a nós mesmos e aos outros. Lembro-me de ter assistido a uma entrevista com um brasileiro que na época era já um bilionário e que sonhava em se tornar o homem mais rico do mundo. A repórter perguntou a ele: “Por que você tem essa ambição?”, e ele respondeu com uma espécie de singeleza infantil: “Para ser respeitado pelas pessoas”. Pensei com os meus botões: “Meu Deus, se alguém julga que precisa se tornar a pessoa mais rica do mundo antes de ser respeitada, o quanto de suas carências psíquicas e afetivas estão dirigindo o seu sistema de valores? Acho pouco provável que o império que ele está construindo sob essas condições de liderança seja sustentável”. Dito e feito: não prosperou. 

Já os valores prioritários que derivam da Mente Autoral, como vimos, são os de Autoconhecimento, fazendo uma grande diferença qualitativa na vida dos líderes e de suas equipes. Uma certa massa crítica de líderes com Mente Autoral é essencial para as organizações contemporâneas. Contudo, nas pesquisas de Kegan, para usar uma expressão camoniana, valores ainda mais altos se alevantam. A Mente Autoral se revela como uma etapa de transição para um nível de maior amplitude ainda. 

Imagine um líder que se sente tão realizado em relação ao si-mesmo que possa, tranquilamente, se desprender de qualquer necessidade projetiva de seu ego ou personalidade. É o que Kegan chama de Mente Autotransformadora e o que Jim Collins denomina de Líder Nível 5. Eles estão devotados a resultados superiores de longo prazo, mas o fazem por razões que a maioria de nós sequer compreende, porque ultrapassam necessidades egocêntricas e etnocêntricas de todos os tipos. Sem nenhuma artificialidade, vivem uma vida dedicada ao cumprimento de uma missão, tomados por um senso de grandeza e, se isso trouxer benefícios para a causa, podem até desaparecer por trás de seus feitos, anonimamente. Esse tipo de experiência, infelizmente, ainda é raro entre nós, conforme constatou o próprio Kegan, e, quando ocorre, pode passar despercebida, justamente pela tendência à discrição. 

Alguns desse líderes, porém, tornam-se conhecidos e inspiram gerações. Lembrome de ter sentido que estava diante de alguém assim quando, em 1999, participei na Cidade do Cabo, na África do Sul, de um evento internacional que foi encerrado por um discurso de Nelson Mandela em pessoa. De alguma forma, aquele homem havia se entregado a algo muito maior do que ele, e os 27 anos que passou na cadeia, injustamente, parecem ter consumido as suas presunções e o seu ego pessoal, sem dissuadi-lo, porém, dos objetivos da causa coletiva que abraçara muito tempo antes. 

Esses líderes, já tendo realizado em si o valor da impermanência de tudo, sabem identificar as ilusões das vaidades humanas que perdem o sentido diante da perspectiva da morte. Por outro lado, passam a compreender firmemente que o sentido de seus esforços está em servir, despretensiosamente, na grande correnteza subterrânea da solidariedade universal que liga a humanidade do passado, do presente e do futuro, na fascinante aventura da existência. A esse título, sempre gostei do texto do dramaturgo, escritor e jornalista irlandês, George Bernard Shaw (1856-1950), que captura de modo exemplar os valores da Mente Autotransformadora: 

Esta é a verdadeira alegria da vida: ser usado por um propósito que você considera poderoso… tornar-se uma força da Natureza, em vez de satisfazer-se com o papel doentio dos egocêntricos que vivem a se queixar de que o mundo falhou na tarefa de entregar-lhes a felicidade de mão-beijada. Acredito que a minha vida pertence à sociedade inteira e que, enquanto eu estiver vivo, é meu privilégio fazer por ela tudo o que estiver ao meu alcance. Quero que, ao morrer, todas as minhas forças e talentos tenham sido usados nesse belo serviço, pois quanto mais eu me esforço por realizá-lo com dignidade, mais eu me sinto vivo. É por isso que me regozijo pela vida em si mesma. A vida não é uma vela que queima frugalmente para mim. Ela é um tipo de tocha magnífica que preciso manter elevada e acesa, e desejo que ela queime e espalhe seu brilho tanto quanto seja possível, até que chegue o momento de entregá-la às futuras gerações. 

Pronto! Já temos em mãos um mapa para nos guiar no imenso e árduo projeto de desenvolvimento dos líderes em geral. Mas esse tipo de projeto só terá futuro se nos empenharmos nele, dentro de um saudável espírito colaborativo, com muita persistência, sem nos esquecer de que o nível de consciência determina nossos comportamentos. O agir segue o ser. 

Luciano Alves Meira é professor, escritor e co-fundador da Caminhos Vida Integral 

Artigo publicado no site www.caminhosvidaintegral.com.br em fevereiro de 2024.

Bibliografia: 

COVEY, Stephen R. First Things First – Como definir prioridades em um mundo sem tempo. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1994. 

COLLINS, Jim. Empresas Feitas para Vencer. Rio de Janeiro: Alta Books, 2018. 

DAMÁSIO, António. Sentir & Saber – As origens da consciência. São Paulo; Cia das Letras, 2022. 

EDMONSODSON, Amy C. A organização sem medo. Rio de Janeiro: Alta Books, 2020. 

KEGAN, Robert e LAHEY, Lisa. An Everyone Culture – Becoming a Deliberately Developmental Organization. Boston: Harvard Business School Publishing, 2016. 

LENCIONE, Patrick. Os 5 Desafios das Equipes – Uma história sobre liderança. Rio de Janeiro: Sextante, 2015. 

WILBER, Ken. Meditação Integral – Mindfull como um caminho para crescer, despertar e estar presente em sua vida. Goiânia: Editora Vida Integral e Petrópolis: Editora Vozes, 2020. 

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5 Práticas que todo Líder precisa dominar no Século XXI.

Introdução à Liderança Humanizada

Introdução

Os antigos modelos de liderança baseados na inteligência estratégica e nos sistemas produtivos estão em crise.

 

No passado, esses modelos funcionavam, mas hoje em dia, forças de mercado impulsionadas pela tecnologia e pela busca pela inovação disruptiva estão exigindo um novo perfil de trabalhadores.

 

 

As empresas agora necessitam de pessoas engajadas, empreendedoras, proativas, criativas, abertas à mudança, resilientes, adaptáveis, capazes de lidar com a complexidade e colaborativas.

 

Há muito tempo, a “mão de obra” tecnicamente qualificada deixou de ser suficiente. Precisamos de indivíduos completos, maduros, que abracem os objetivos e projetos, e que se sintam como donos do empreendimento, além de terem habilidades de trabalho em equipe.

 

Diante desse contexto desafiador, liderar pessoas se torna uma tarefa complexa. Precisamos de novos modelos mentais, habilidades e ferramentas que antes não existiam. É por isso que o professor Luciano Alves Meira, co-fundador da Caminhos Vida Integral, desenvolveu uma trilha de Liderança Humanizada. Essa trilha busca conciliar o alto desempenho com o bem-estar dos indivíduos, e inclui uma palestra introdutória interativa de apenas 2 horas.

Tópicos Importantes

Primeira Prática: AUTOCONHECIMENTO

O Líder conhece tão bem a própria luz e a própria sombra que deixa de ser fonte de estresse crônico para as pessoas que estão ao seu redor.

 

Segunda Prática: CRIAÇÃO DE SENTIDO 

O Líder que se torna mediador do sentido em tudo o que se realiza, da missão institucional às atividades cotidianas de uma equipe.

 

Terceira Prática: OLHAR DESENVOLVEDOR

O Líder enxerga o potencial dos colaboradores, mediando e estimulando o desenvolvimento deles em todas as etapas.

 

Quarta Prática: DIÁLOGO TRANSFORMATIVO

O Líder sabe como abordar todos os tipos de situação no trabalho sem ter que apelar para posturas de ameaça. Ao contrário, desenvolve a capacidade de dialogar sempre, fortalecendo os vínculos com os colaboradores e fazendo acordos sinérgicos com eles.

 

Quinta Prática: FOCO NA PESSOA INTEGRAL

O Líder realmente se importa com o destino das pessoas que trabalham ao seu redor, deseja não apenas que cresçam e que entreguem grandes resultados, mas que sejam pessoas melhores e, consequentemente, pessoas saudáveis e realizadas pessoal e profissionalmente, porque não é mais possível separar esses aspectos da existência.

O papel da Liderança na Era ESG.

Diversidade, Equidade e Inclusão

Introdução

Por: Hiago Rolla Martins

 

Diversidade eu convido para o baile; inclusão eu convido para dançar.

Vernā Myers vice

presidente de estratégia de inclusão da Netflix

 

Liderar não é sobre estar no comando. É sobre cuidar das pessoas que estão sob o seu comando.

 

Simon Sinek autor de Líderes se servem por último

 

Empresas que acolhem a diversidade são mais saudáveis, felizes e rentáveis. Construir uma cultura inclusiva não é só uma questão de compliance ético e moral, e sim uma necessidade para o bem-estar das pessoas e para a sustentabilidade (ESG) do negócio no longo prazo.

 

Diversidade e Inclusão nunca estiveram tão presentes no nosso dia a dia. Estamos todos sendo convidados a um novo conviver. Cuidar das pessoas e promover a inclusão da diversidade é zelar pelo florescimento das pessoas dentro das organizações.

Convite à reflexão

Você já sentiu que dentro de você existem barreiras que lhe impedem de acolher genuinamente as diferenças e se conectar com as pessoas no seu dia a dia?

 

Já pensou que pequenas ações diárias podem criar espaços seguros e acolhedores onde todos se sintam valorizados, independentemente de sua origem, identidade ou experiências?

 

Você já pensou que pode inspirar e encorajar outras pessoas a se engajarem em uma jornada de inclusão, formando uma corrente de mudança coletiva?

 

A nova oficina Diversidade, Equidade e Inclusão, da Caminhos Vida Integral, foi desenhada para nos ajudar a olhar para dentro de nós, identificar e compreender nossos medos, nossas vieses e nos permitir acolher a diversidade que compõe a essência do ser humano.

Tópicos Importantes

Em uma sessão de um período (3h), os participantes observarão os seguintes tópicos:

 

  • Ampliar nossa visão de mundo para as singularidades das pessoas;
  • Aprender o valor da diversidade e a importância da inclusão;
  • Reconhecer quais são os nossos vieses inconscientes;
  • Compreender por que empresas que adotam a diversidade são mais saudáveis, inovadoras e rentáveis;
  • Descobrir as seis características do líder inclusivo;
  • Desenvolver competências para uma liderança inclusiva.

Caráter, competência, performance e vínculo profundo.

Ser confiável e não apenas confiar

Introdução

Por: Marcelo Masini

 

“A capacidade de estabelecer, ampliar e recuperar a confiança junto a todas as partes envolvidasclientes, parceiros comerciais, investidores e colegasé a principal competência de liderança da nova economia global.”

– Stephen M. R. Covey

 

Podemos considerar que a confiança é a base para a construção de relacionamentos saudáveis e duradouros. Quando confiamos em alguém, nos sentimos seguros e confortáveis para compartilhar nossos pensamentos, sentimentos e ideias. Isso cria uma atmosfera de abertura e colaboração, fortalecendo os laços entre as pessoas. A confiança também afeta o bem-estar e a satisfação pessoal.

 

Quando temos confiança em nossos relacionamentos, experimentamos maior tranquilidade, segurança emocional e senso de pertencimento. Isso contribui para nosso bem-estar psicológico e emocional, promovendo uma sensação de felicidade e realização em nossas vidas.

 

O que fazer e como fazer para que a confiança seja estabelecida nas relações humanas?

Convite à reflexão

Você já sentiu que dentro de você existem barreiras que lhe impedem de acolher genuinamente as diferenças e se conectar com as pessoas no seu dia a dia?

 

Já pensou que pequenas ações diárias podem criar espaços seguros e acolhedores onde todos se sintam valorizados, independentemente de sua origem, identidade ou experiências?

 

Você já pensou que pode inspirar e encorajar outras pessoas a se engajarem em uma jornada de inclusão, formando uma corrente de mudança coletiva?

 

A nova oficina Diversidade, Equidade e Inclusão, da Caminhos Vida Integral, foi desenhada para nos ajudar a olhar para dentro de nós, identificar e compreender nossos medos, nossas vieses e nos permitir acolher a diversidade que compõe a essência do ser humano.

Tópicos Importantes

Em uma sessão de um período (3h), os participantes observarão os seguintes tópicos:

 

  • Ampliar nossa visão de mundo para as singularidades das pessoas;
  • Aprender o valor da diversidade e a importância da inclusão;
  • Reconhecer quais são os nossos vieses inconscientes;
  • Compreender por que empresas que adotam a diversidade são mais saudáveis, inovadoras e rentáveis;
  • Descobrir as seis características do líder inclusivo;
  • Desenvolver competências para uma liderança inclusiva.

Autoconhecimento, flexibilidade cognitiva, resiliência emocional e aprendizado contínuo.

Vencendo nossa Imunidade à mudança

Introdução

Por: Marcelo Masini

 

‘‘Todas as grandes transformações da história resultaram basicamente de mudanças de paradigma, ou seja, uma ruptura interna com as formas tradicionais e antigas de pensar.’’

– Thomas Kuhn

 

Vivemos em um mundo em ebulição, disruptivo, complexo e exponencial. A tecnologia e suas inovações/revoluções continuadas, as descobertas científicas, as artes, a ética, os movimentos de mercado, o meio ambiente, os interesses individuais e coletivos, os negócios, o poder, a segurança, a saúde, a educação, a cultura, a política, a evolução da consciência e as transformações atuais, impactam a cada momento as decisões a serem tomadas e implementadas.

 

O que fazer para estar com paradigmas, conhecimento e atitudes atualizadas a este mundo e que promovam performance em todos as dimensões da vida atual?

Convite à reflexão

No âmbito pessoal, a imunidade à mudança impede que as pessoas experimentem novas experiências, desafiem suas próprias limitações e busquem o desenvolvimento de novas habilidades.

 

Será que isso pode resultar em uma sensação de frustração e insatisfação, levando a uma falta de crescimento pessoal e um sentimento de estagnação?

 

No contexto profissional, a imunidade à mudança pode ser ainda mais prejudicial. Com a velocidade das mudanças no mundo dos negócios, aqueles que não conseguem se adaptar às novas demandas e tendências enfrentam o risco de ficar obsoletos. Será que a imunidade à mudança pode prejudicar os profissionais de se atualizem com novas habilidades, inovações e tecnologias, dificultando a competitividade e limitando as oportunidades de progresso na carreira?

Tópicos Importantes

Em uma sessão de um período (3h), os participantes observarão os seguintes tópicos:

 

  • Entendendo a imunidade à mudança como uma barreira para a evolução pessoal e profissional;
  • A visão da certeza vs. Curiosidade;
  • As habilidades essenciais para superar a imunidade à mudança;
  • Cases reais sobre o impacto desta questão na vida individual e coletiva;
  • Destravando o potencial;
  • Construindo o seu caminho para superar sua imunidade a mudança;
  • Testando sua suposição aplicando a metodologia SMART;
  • Agora é a sua vez de se comprometer em fazer acontecer.

Mobilizando a cultura de aprendizagem.

Segurança Psicológica

Introdução

Por: IZABELA MIOTO

 

“O arrependimento pelas coisas que fizemos pode se amenizado pelo tempo; é o arrependimento pelas coisas que não fizemos que é inconsolável.”

– Sydnei Harris

 

Quanto potencial humano acaba por ser desperdiçadopelo desconhecimento que ele existe, mas também pelo medo de arriscar colocá-lo em prática? Uma das condições para que as pessoas possam arriscar ir ao encontro de sua melhor versão é estarem em ambientes emocionalmente seguros.

 

Nesse sentido, a Segurança Psicológica passa a ser essencial para o florescimento do potencial humano, mas também para que as equipes possam encontrar e sustentar seus melhores desempenhos.

 

De acordo as palavras de Amy Edmondson, autora do livro ‘A organização sem medo – Criando Segurança Psicológica no local de trabalho para Aprendizado, Inovação e Crescimento:  ‘O medo inibe o aprendizado. Pesquisas em neurociência mostram que o medo consome recursos fisiológicos, desviando-os de partes do cérebro que controlam a memória operacional e processam novas informações. Isso prejudica o pensamento analítico, a perspicácia criativa e a resolução de problemas.”

 

No Workshop sobre Segurança Psicológica, dialogaremos sobre o que não é segurança psicológica e como ela pode aumentar os níveis de desempenho quando associada ao incentivo das lideranças para que as pessoas busquem altos padrões de desempenho, mobilizando uma cultura de aprendizagem.

Convite à reflexão

1- O que as pesquisas demonstraram sobre a importância da Segurança Psicológica nos locais de trabalho?

 

2- O que é e o que não é segurança psicológica?

 

3- Quais as relações da segurança psicológica com a neurociência?

 

4-Qual a importância do papel da liderança para construir ambientes emocionalmente seguros em que a cultura de aprendizagem e alto desempenho se fazem presentes?

 

5- Como construir segurança psicológica?

Tópicos Importantes

Em uma sessão de um período (3h), os participantes observarão os seguintes tópicos:

 

  • Compreender a importância da Segurança Psicológica para mobilizar equipes de alta performance.
  • O que é e o que não é segurança psicológica.
  • A ênfase que as pesquisas trazem sobre a importância da Segurança Psicológica.
  • O que indica a Neurociência sobre Segurança Psicológica.
  • Estratégias para construção de ambientes emocionalmente seguros.

Superando os desafios com leveza.

Equipe de Alto Desempenho

Introdução

Por: IZABELA MIOTO

 

Você não pode mudar o vento, mas pode ajustar as velas.”.

Confúcio

 

De acordo com o Dr. Stephen Covey, conseguimos realizar com mais sucesso quando atingimos um nível de maturidade que atinge o entendimento sobre as relações de interdependência que há entre tudo e todos.

 

A interdependência parte do pressuposto que o trabalho em equipe, de maneira sinérgica, passa a acontecer quando compreendemos que o todo influencia na parte e que a parte influencia no todo.

 

Edgar Morin nos ajuda a compreender que um sistema é mais e menos do que aquilo que poderíamos chamar de soma de suas partes: menos quando existem coações que inibem as potencialidades das partes, e mais quando se é possível observar o todo organizado como sendo alguma coisa maior que a soma das partes, porque faz surgir qualidades que não existiam nessa organização.

 

Ao constituir e sustentar uma equipe de alta performance é importante compreender os principais fatores que influenciam para que qualidades de alto nível possam emergir.

 

A coesão em um propósito se faz necessária, uma liderança emocionalmente equilibrada, a construção de um ambiente emocionalmente seguro onde a confiança possa prevalecer, pessoas certas nos lugares certos e o diálogo como motor para sustentar resultados de alto nível.

Convite à reflexão

1- Por que se tornou tão importante a compreensão sobre complexidade ao se fazer gestão de equipes de alto desempenho?

 

2- Você já percebeu que alguns líderes realizam suas liderança muito mais pela fragmentação do seu ego-sistema do que pela conexão aos propósitos tão importantes ao ecossistema e acabam perdendo engajamento e performance?

 

3- Por que algumas equipes, mesmo com adversidades contínuas conseguem realizar mais que outras?Qual a importância da motivação intrínseca?

 

4- Quais são as disfunções de uma equipe que não apresenta um bom desempenho?

 

A Oficina sobre equipes de alta performance foi elaborada para que se possa refletir sobre os principais aspectos que mobilizam e sustentam resultados de alto nível.

Tópicos Importantes

Em uma sessão de um período (4h), os participantes podem esperar os seguintes Benefícios:

 

  • Desenvolvimento de um senso de legado.
  • Atrair e reter talentos – o desafio que começa na contratação.
  • Competências: conceito e usos Definindo o perfil frente ao contexto dos desafios organizacionais e de mercado
  • A elaboração de perguntas com foco em competências.
  • Como estruturar o roteiro de entrevista.
  • Rastreando a resposta do candidato.
  • O clima da entrevista e técnicas para manter a autoestima do candidato.
  • Realizando a entrevista Avaliando os candidatos após a entrevista.
  • Onboarding relevante: não basta contratar.

Contratação assertiva: como identificar competências.

Aquisição e Desenvolvimento de Talentos

Introdução

Por: Claudia Serrano

 

Não contratou bem, seus problemas acabaram de começar!“

(Claudia Serrano)

Vivemos na era da Sociedade do Cansaço.

Contratar de forma assertiva é um desafio atualmente, seja pela escassez de profissionais qualificados ou pela urgência que o dia a dia traz.

No mundo complexo que vivemos a concorrência avança sem fronteiras. Serão vencedoras as empresas que conseguirem maior flexibilidade em seus processos para poder inovar e personalizar cada vez mais o seu produto ou serviço e a forma de atender clientes mais exigentes. Isso faz com que o capital humano tenha importância destacada, afinal o talento faz a diferença.

Convite à reflexão

1- Você considera o momento da contratação crucial para montar uma equipe de alta performance?

 

2- Tem clareza do que é fundamental no perfil requerido para a função, tanto nas hard skills (conhecimentos técnicos) quanto nas soft skills (comportamentos)?

 

3- Já se perguntou como vai saber se o que o candidato fala na entrevista é verdade?

 

4- O que fazer quando não encontra o profissional com o perfil ideal?

 

5- Como levantar dados para uma decisão assertiva?

 

​​A nova oficina Aquisição e Desenvolvimento de Talentos da Caminhos Vida Integral, foi desenhada para contribuir para que os profissionais que participam dos processos seletivos adquiram  repertório para  fazerem as melhores escolhas.

Tópicos Importantes

Em uma sessão de um período (4h), os participantes podem esperar os seguintes Benefícios:

 

  • Desenvolvimento de um senso de legado.
  • Atrair e reter talentos – o desafio que começa na contratação.
  • Competências: conceito e usos Definindo o perfil frente ao contexto dos desafios organizacionais e de mercado
  • A elaboração de perguntas com foco em competências.
  • Como estruturar o roteiro de entrevista.
  • Rastreando a resposta do candidato.
  • O clima da entrevista e técnicas para manter a autoestima do candidato.
  • Realizando a entrevista Avaliando os candidatos após a entrevista.
  • Onboarding relevante: não basta contratar.

Relacionamento interpessoal e empoderamento.

Feedback e Feedfoward sem Medo

Introdução

“Saber dar feedback que vise ao desenvolvimento e estimule o crescimento é crucial, pois pode fazer a diferença entre alguém que contribui de modo poderoso e positivo com a organização e alguém que, ao contrário, se sente diminuído e contribui muito menos. Uma única conversa pode ativar um colaborador ou desligá-lo”.

 

Monique ValcourProfessora Afiliada do TrhirdPath Institute.

 

Uma das chaves da comunicação interpessoal eficaz nas organizações está na prática bem conduzida do feedback. Sem ele, as pessoas simplesmente não sabem se estão se saindo bem no trabalho, e boa parte do desempenho e do desenvolvimento profissional fica comprometido.

 

Todavia, a tensão de falar sobre questões delicadas pode ser esmagadora, e muitos líderes tratam o feedback de forma desastrosa, contribuindo para o estabelecimento de um ambiente de estresse crônico que reduz a produtividade e o bem-estar.

 

Como resolver essa equação?

 

A oficina de Feedback e Feedfoward Sem Medo, da Caminhos Vida Integral, foi criada para trazer as práticas de feedback para uma sociedade horizontalizada que demanda posturas de respeito mútuo, protagonismo de todos e, acima de tudo, diálogo, muito diálogo!

Tópicos Importantes

Em uma sessão de um período (3h), os participantes podem esperar os seguintes Benefícios:

 

  • Compreensão da necessidade e a utilidade do feedback no processo de desenvolvimento humano.
  • Habilidade para evitar a Síndrome do Fracasso Inevitável.
  • Domínio das melhores posturas para se dar e receber um feedback eficaz sem rigidez e ameaças.
  • Compreensão das distinções entre Feedback e Feedfoward e quando utilizar um e outro.
  • Entendimento dos contextos em que o Feedback e Feedfoward se tornam ineficazes.

Superando os ruídos que impedem a compreensão mútua

Comunicação Eficaz e Humanizada

Introdução

“Saber expressar-se nunca foi tão importante. A linguagem corporal é menos transparente na tela. A palavra, principalmente escrita, ganhou importância depois da pandemia.”

 

Vivian Rio Stella, professora da Fundação Cásper Líbero

 

A oficina de Comunicação Eficaz, da Caminhos Vida Integral introduz uma sequência de reflexões e exercícios voltados à melhoria de nossa capacidade comunicativa em tempos disruptivos. Conforme nos ensina a fonoaudióloga Leny Kyrillos, doutora pela UNIFESP, “a comunicação precisa encurtar distâncias e aproximar as pessoas. Ela é eficaz quando você tem clareza daquilo que quer passar para o outro, e quando o que chega ao ouvido de seu interlocutor é o mais próximo possível da sua intenção original. Em resumo: a comunicação envolve a sua expressão e a compreensão do outro”.

Tópicos Importantes

Em uma sessão de um período (3h), os participantes podem esperar os seguintes Benefícios:

 

  • Melhorar a harmonia e a coerência entre corpo, voz e palavra, que são os três grupos de recursos que compõem a expressividade.
  • Fazer melhores escolhas de linguagem, tendo em vista atributos de clareza, concisão e correção.
  • Aprimorar a competência da empatia por meio de uma escuta ativa plena.
  • Compreender as bases da comunicação assertiva e não-violenta.
  • Compreender os comportamentos geradores de confiança mútua.
  • Saber transformar conflitos potenciais em ideias inovadoras que geram sinergia a partir de posicionamentos contrários.

Autoconhecimento aplicado aos desafios pessoais e profissionais

Forças Autênticas

Introdução

“O indivíduo que conhece suas forças e virtudes pode impulsionar seu florescimento, ou seja,  é uma condição que pode permitir seu desenvolvimento pleno e saudável em todos os níveis  – psicológico, biológico e social”.

– Keyes & Haidt

 

As 24 Forças de Caráter, como um grupo, são uma linguagem comum que descreve o que há de melhor nos seres humanos. Essa é uma descoberta inovadora, pois nunca houve, historicamente, uma linguagem do caráter que atravessasse culturas.

Tópicos Importantes

Gerar experiências de autoconhecimento com base nas Virtudes e Forças de Caráter dos participantes.

 

Tópicos abordados na dinâmica do Workshop:

  • Introdução às Virtudes e Forças de Caráter.
  • Reflexões sobre a Assinatura de Forças pessoal.
  • Planejamento de aplicação das Forças em circunstâncias da vida profissional e pessoal.
  • Identificação das Forças que precisam ser desenvolvidas e daquelas que podem estar sendo utilizadas em excesso.
  • Identificação e apreciação das Forças de Caráter das outras pessoas.

Ampliando o Espaço entre o Estímulo e a Resposta

Agilidade Emocional

Introdução

“Para ser franco, nosso vocabulário emocional é lamentavelmente insuficiente”.

– Marc Brackett

 

A oficina Agilidade Emocional, da Caminhos Vida Integral, é uma aula interativa e prática para que você melhore a sua vida emocional em cinco áreas essenciais.

Convite à reflexão

Direcionamento da atenção: as emoções definem o que é importante para nós a cada instante. Nosso foco atencional é dirigido por elas. 

 

Tomada de decisões: as emoções ligadas ao que estamos vivendo agora (integrais) e outras que dizem respeito ao passado ou ao futuro (incidentais) exercem enorme influência.

 

Relações sociais: as emoções que associamos a cada pessoa de nosso círculo de relacionamentos, definem o modo como enxergamos e tratamos essas pessoas e como somos tratados por elas.

 

Saúde: Nossas emoções estão ligadas a reações fisiológicas em nosso cérebro, liberando hormônios e outras poderosas substâncias químicas que, por sua vez, afetam a saúde física.

 

Desempenho e criatividade: sentir-se bem nos incentiva a agir de forma criativa, o que nos faz sentir ainda melhor. Criatividade é um elemento importante em toda a vida humana. Sempre que tomamos uma decisão ou enfrentamos um desafio, temos a necessidade e a oportunidade de sermos criativos.

Tópicos Importantes

Em uma sessão de um período (3h), os participantes observarão os seguintes tópicos:

  • Introdução à ciência das emoções, com base em autores como Susan David, Marc Brackett, Robert Leahy, Krsitin Neff e António Damásio.
  • Classificação, reconhecimento e vocabulário das emoções.
  • Consciência e agilidade emocional em momentos de estresse e sofrimento.
  • Cultivo de emoções positivas para uma vida mais plena.

Energia, Foco e Flow

Produtividade pessoal e ócio criativo

Introdução

Direcionar sua atenção ao objeto mais importante de sua escolha – e, em seguida, manter essa atenção – é a decisão mais significativa que você vai tomar em sua vida. Somos aquilo em que prestamos atenção. “

Chris Bailey, autor de Hiperfoco

Vivemos na era da Sociedade do Cansaço.

Somos super estimulados e demandados o tempo inteiro; embarcamos em experiências de automatismo e de estresse crônico, e acabamos negligenciando o que há de mais precioso: o sentido, o amor, o desenvolvimento e o autocuidado. 

Como conquistar ou resgatar vivências satisfatórias em nossa relação com o tempo, com a produtividade e com a vida em um mundo tão disruptivo como este em que estamos vivendo?

Convite à reflexão

1- Você sente que poderia realizar projetos de maior valor e mais satisfatórios se apenas pudesse ter mais tempo para se dedicar a eles? 

2- Já desejou ter mais espaço em sua agenda para se dedicar à família e para atividades de autocuidado e desenvolvimento pessoal?

3- Já entrou na cozinha ou na sala de sua casa e se deu conta de que esqueceu por que foi até lá?

​​A nova oficina Produtividade Pessoal e Ócio Criativo, da Caminhos Vida Integral, foi desenhada para ajudar as pessoas a se sentirem melhor, fortalecidas nessa relação.

Tópicos Importantes

Em uma sessão de um período (3h), os participantes podem esperar os seguintes Benefícios: 

  • Desenvolvimento de um senso de legado.
  • Clareza e direcionamento de objetivos de longo e médio prazo.
  • Aumento da energia mental e física.
  • Ampliação da capacidade de foco em atividades de alto valor.
  • Maior facilidade para encontrar soluções criativas para os desafios diários e estratégicos da vida.
  • Habilidades para criação de agenda eficaz, semanal e diária.
  • Equilíbrio consciente em questões que envolvem polaridades:
  •     Vida pessoal versus profissional
  •     Atividades de crescimento versus rotinas.